terça-feira, 15 de maio de 2012


“Todos os anos morrem quatro mil portugueses, vítimas da poluição atmosférica. O alerta vem de um estudo da Comissão Europeia, que estima em mais de 300 mil o número de europeus que morrem prematuramente por ano, devido à má qualidade do ar que respiram. Portugal ocupa a 13.ª posição no ranking dos países da UE onde a situação é mais preocupante.
Segundo o relatório apresentado esta semana, a poluição é também responsável pela redução da esperança média de vida dos residentes dos estados-membros em cerca de nove meses. Os especialistas calculam ainda que essa mesma poluição obrigue todos os anos cada trabalhador da UE a ficar meio dia em casa, por baixa médica. Gastos em saúde que custam aos países cerca de 80 biliões de euros.
Na origem de 288 mil mortes prematuras está a inalação de partículas que resultam da queima de combustíveis fósseis. Mas não só. De acordo com o estudo, também os índices de concentração do ozono ao nível do solo contribuem para o problema, tirando a vida a 21 400 pessoas, todos os anos.
O país mais afectado pela poluição atmosférica é a Alemanha, onde morrem anualmente 65 088 pessoas devido ao problema. Seguem-se a Itália, com 39 436 vítimas mortais, e a França, com 36 868.
Doenças. Também o Programa das Nações Unidas para o Ambiente (PNUA) está preocupado com o modo como os problemas ambientais podem influenciar o aparecimento de doenças infecciosas. Na 23ª reunião do PNUA, que decorre até sexta-feira em Nairobi, a capital do Quénia, os especialistas alertam para o facto de a desflorestação, a expansão das cidades, a destruição de habitats naturais ou a poluição das águas estarem a criar condições para o desenvolvimento de novas patologias ou para o regresso de outras, já dadas como extintas.”

Pesquisa elaborada por: Jorge Teixeira 8.º D
(Prof.ª Lúcia Cunha)

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